terça-feira, 4 de setembro de 2007

A moça do cabelo preto

Márcia Barreto

Às 18h10 do dia 3 de setembro de 2007, no prédio do ISE, aconteceria a aula de redação III. No pátio, sentada em uma mesa de quatro cadeiras, estava Paloma e mais uma colega, Isis Santana. Até aquele presente momento só nos cumprimentávamos com ‘boa noite’.

Quando sentei junto às colegas, comecei a conversar com Isis, uma jovem de 25 anos, aproximadamente 1,70 de altura, com porte de modelo, cabelo preto bem tratado e longo, olhos castanhos, sorriso sincero e feliz, apesar de um longo dia de trabalho. No rosto tinha uma maquiagem bem discreta, máscara para cílios preta, blush rosa, sem batom. Na orelha havia quatro furos e, em cada, um brinco prata. Usava um relógio no braço esquerdo e no direito dois braceletes, um deles com as iniciais dela e do namorado. Nas mãos, anéis prata em aproximadamente três dedos, dois na esquerda e um na direita, as unhas feitas e pintadas de marrom.

Usando calça jeans da marca Opção, camiseta lilás, sandália de dedo baixinha, estava muito elegante. Carregava uma bolsa marrom tamanho médio, onde estavam todas as suas coisinhas, como um estojo onde guardava seu lápis, borracha e caneta.

Durante a aula, sentamos lado a lado e dividimos o mesmo computador para executar a tarefa pedida pelo professor. Ela estava apreensiva, fazendo movimentos de escreve, apaga, reescreve, fazia perguntas sobre minha vida, e escrevia coisas sobre mim de forma a traçar o meu perfil. Chamou o professor algumas vezes para corrigir o texto e, em uma dessas correções, ele deu algumas dicas para ela. Depois desse momento começou a me olhar de cima a baixo, com uma cara engraçada e perguntava, a todo o momento: será que vou conseguir terminar hoje? Como vou passar para o professor? Qual a marca do seu tênis? No meio das perguntas, a aula terminou e ela saiu apressada da sala, carregando seu material, prometendo ao professor que, na próxima aula, traria o trabalho pronto.

2 comentários:

Leandro Colling disse...

Texto com algumas vírgulas fora do lugar (amanhã edito), mas esse tem descrição, valeu.

Alice Coelho disse...

Gostei do texto, só achei que misturou narração e descrição.