quarta-feira, 5 de setembro de 2007

“De Ontem em Diante” (Fernando Anitelli)

Driely Lago

Sorriso solto, jeito moleca cheio de All Star e jeito mulher com preferência pelos saltos altos. Quem é essa menina que sabe imitar o Corvo e odeia as pestanas nas cifras de violão? Será a mesma mulher que tem Arembepe como refúgio e se define como uma “falsa magra”? É sim! Midiã Noelle, a menina-mulher, estagiária da ABAN (Agência Baiana de Notícias), estudante de jornalismo e que grita com todas as letras, para quem quiser ouvir: “Bonner, não somos o Homer!”.

Seu jeito delicado denuncia sua admiração pelo pôr-do-sol do Porto da Barra e o gosto por maquiagens. Talvez o que mais me lembre ela seja uma comunidade que vi no orkut que diz “divertida, palhaça, animada.” Isso ela é, e não tenho medo de afirmar com veemência que todo aquele jeito de “sapatilha moleca” me encantou na primeira vez que a vi na aula de Redação II. Talvez o traço mais forte de Mídiã seja sua espontaneidade. Seu jeito aberto de ser, sem barreiras nem frescuras.

Através do “Teatro Mágico” (umas de suas bandas favoritas), achei o que vejo nela, “Tua palavra, tua história, tua verdade fazendo escola e tua ausência fazendo silêncio em todo lugar”. Midiã é a “sereia bonita sentada na pedra mais alta” que brinca de ser feliz pintando o próprio nariz.

Mas mesmo com essas características inerentes a quem parece não estar nem aí para o próprio coração, ela quer sim viver um grande amor, mas, por enquanto, serve o ursinho Ted, né Mi?!
Porém, a mágica teatral existente nela me permite afirmar que sua unidade se divide, “De um lado a poesia, o verbo, a saudade. Do outro a luta, a força e a coragem pra chegar no fim.”

3 comentários:

Leandro Colling disse...

Bom texto, mas tô preocupado, cadê as descrições físicas?? Será que as pessoas não entenderam o exercício?

Midiã Noelle disse...

Drii tá perfeito, tirando a parte descrições físicas, você conseguiu pegar muito da minha essência em tão pouco tempo de amizade.
ADOREIII!!!!!!!!!

Danutta Rodrigues disse...

Conheço pouco dessa minha "colega", como nos chamamos, mas já deu pra perceber a essência dela em tão pouco tempo de convivência, e esse texto valorizou bastante essa característica, além de ter sido muito bem escrito.