Menina do interior, Andrea das Virgens Silva, hoje aos seus 34 anos, sonhava desde pequena em ser “artista de tevê”. De certa forma conseguiu -se o jornalismo for considerado uma arte, o que certamente é. Andréa - Déa para os amigos e a família – nasceu na cidade baiana de Itabuna. È filha de uma terra simples, onde quem tinha alguma coisa tinha cacau. Sua família não tinha cacau algum.
Estudante de letras, Déa não suportava mais depender dos pais. Sentiu então a necessidade de trabalhar para poder sustentar-se. Ao receber uma indicação de uma amiga que trabalhava na TV Cabrália, perguntou “Você é louca menina?”. A amiga era. Andréa também. Mandou o currículo, e para sua surpresa, foi chamada para uma entrevista. Logo depois começou a trabalhar como assistente de produção. Num sábado desses, o repórter plantonista resolveu não aparecer para trabalhar. Andréa foi obrigado a ir para a rua. Segurando o microfone e tremendo “igual a vara verde”, fez, sem preparação nenhuma - além da observação do trabalho dos outros - sua primeira matéria, sobre São José, padroeiro da cidade.
Foi assim, por caso, que Andréa virou jornalista. Não é religiosa, mas, todo dia de São José, lembra com carinho dele. Talvez essa devoção sutil a tenha ajudado a seguir adiante, porque a moça não parou por aí. Pouco depois do início, veio parar na TV Itapoan, retransmissora do SBT em Salvador. A carreira, meteórico, culminou com o posto que ocupa hoje. Andréa é repórter da TV Bahia, afiliada no estado da maior rede nacional de televisão, a Globo. Andrea estuda jornalismo hoje para se aperfeiçoar, e fazer, no futuro ainda melhor o que já sabe fazer hoje.
No vídeo, seu rosto, cabelos e olhos castanhos, pele clara queimada de sol, com algumas sardas, pode ser visto todos os dias bem cedo, no Jornal da Manhã. Além do rosto, Déa se faz presente pela voz, bonita, um pouco grave, melodiosa. Essa presença, sempre simpática, é sentida pelo filho e pelo marido, ambos Ricardos, todos os dias diante da tevê. Embora tenha apenas três anos, o pequeno Ricardo sente orgulho de ver a mãe na tevê. Também assim se sentem seus afortunados amigos e colegas.
2 comentários:
Texto bom, mas praticamente não tem descrição. O exercicío é de descrição!!!
não sei se é por conhecê-la pessoalmente, mas eu não sinto falta da "descrição". Gostei do texto assim como está.
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