terça-feira, 23 de outubro de 2007
Atenção!!!
Outra coisa acabo de ficar sabendo que Leandro vai nos deixar! Estou muito triste! Perderemos um excelente professor!
Leandro fico feliz pelo seu sucesso lá fora. Desejo felicidade! Mas estou triste pq perderei um professor nota 10000000000.........................................
Fica C/ DEUS!
terça-feira, 16 de outubro de 2007
Minha análise sobre a tal "crise"
Comentem, aqui e/ou lá. Mandei o texto para o A Tarde, mas até hoje não foi publicado.
Aproveito para avisar os turistas que amanhã (quarta, dia 17) todos devem ir no Café Com Prosa, a partir das 18h30min, na Sala de Arte de Cinema da Universidade Federal da Bahia (UFBA), no Pavilhão de Aulas do Canela. Vejam detalhes da programação em http://www.fsba.edu.br/
Próxima semana teremos semana acadêmica. Por isso, em sala, voltamos a nos ver dia 29, na entrevista com Imbassahy.
Entrevistas Confirmadas!
29/10 (segunda-feira) - Antônio José Imbassahy da Silva, ex-Prefeito de Salvador;
31/10 (quarta-feira) - Rita Batista - Jornalista, apresentadora da Tv Aratu e Rádio Metropóle.
domingo, 14 de outubro de 2007
O Centenário de Canô
Fazia sol. A manhã do dia 16 de Setembro de 2007 se anunciara repleta de luz e significados para uma das figuras mais ilustres do país. A celebração de mais um ano de vida para Dona Canô emocionou “Velosos”, “Silvas”, “Santos”, e todos aqueles que admiram e fazem parte da vida da mais nova centenária do Brasil. Nada mais característico para essa Senhora de estatura baixa, cabelos brancos, óculos de grau e uma vestimenta simples, na maioria das vezes de cor branca, do que a comemoração do seu aniversário numa igreja. E não podia ser outra: A Igreja de Nossa Senhora da Purificação. Rodeada pelos seus filhos naturais e emprestados, Dona Canô teve a grande emoção no seu dia, além de todas as quais já estava passando, que foi a presença da imagem de Nossa Senhora da Aparecida na missa de celebração do seu aniversário. Naquele momento Canô não podia pensar em mais nada, era tamanha a sensação de felicidade que transparecia no seu semblante calmo e ao mesmo tempo ansioso por todas as surpresas, que contagiou todos àqueles que tiveram a honra e o carinho de prestigiar a centenária mais famosa da Bahia e do Brasil. Ao ser perguntada sobre a receita de chegar a essa idade com tanta firmeza, a Senhora Veloso disse: “o segredo para chegar aos 100 anos é procurar ser feliz!”.
Gilberto Gil, Regina Case, entre outros famosos presentes na festa deram depoimentos sobre a importância dessa Senhora cheia de vida e de luz. Seus filhos Caetano e Bethânia, emocionados com mais uma primavera da sua mãe, também compunha o cenário do aniversário do ano, em que a estrela era Claudionor Viana Teles Veloso, a Dona Canô, dona de uma sabedoria carimbada pelos seus 100 anos de vida.
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
A apresentadora e produtora Denise Magnavita assumiu a gerência comercial da Rádio Nova Salvador FM depois de atuar alguns anos na Metrópole. (http://www.bahiaja.com.br/noticia.php?idNoticia=2309 em 01/06/2007 ) Leva consigo para a emissora seu programa sobre comportamento que era apresentado na Metrópole com Rita Batista. A proposta de Denise é levar, consigo, a apresentadora da TV Aratu, mas, ainda não está definido.
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http://www.tvaratu.com.br/programas/aratunoticias1ed.asp
O Aratu Notícias tem como princípio o direito do telespectador à informação isenta e o jornalismo como instrumento de cidadania, através de uma cobertura imparcial dos fatos, sem distorções. O jornal se pauta pelos interesses da comunidade.
O Aratu Notícias 1ª edição mostra reportagens de utilidade pública e serviços, abordando temas como os direitos do consumidor, concursos, a questão ambiental e os serviços disponibilizados por órgãos públicos e instituições não governamentais. Com mais um diferencial: a arte. Cinema, teatro, música e artes visuais recebem apoio através da divulgação.
O Aratu Notícias 1ª Edição é exibido de segunda à sexta sob o comando de Rita Batista e Luana Brito
cantor sertanejo, Daniel, esteve nesta segunda (20) nos estúdios da Aratu e participou de entrevista no Aratu Notícias 1ª Edição, com a apresentadora Rita Batista,
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Aí vem elas: http://www.youtube.com/watch?v=M2XvIvyEPt0 na lista há alguns vídeos, inclusive, do jornal com Mário Kertesz.
Comunidade no orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=5414673
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Endereço da comunidade do orkut: Fãs de Rita Batista - http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=11288646
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
O domingo do sambão
Domingo. Sol forte e brilhante. Aproximadamente às 15hs, acompanhada por minha irmã e minha colega, fomos curtir o domingão. O motivo da festa? Dançar aquele autêntico sambão. Depois de descermos uma ladeira, de assustar qualquer adepto dos esportes, chegamos lá. Minha irmã se assustou ao dar de cara com o lugar.
- Ai, meu deus aonde eu vim me enfiar! Que lugar é esse?
Era na verdade uma espécie de laje. Diferente dela, me sentir atraída pelo local. Afinal de contas, um sambinha tem tudo a ver com um espaço mais rústico, digamos, que mais popular.
- Relaxe! O que importa não é aparência física do lugar, e sim o clima da festa. Se você queria ir para uma festa socialite, quem mandou vim atrás de mim? Pestanejei, pois é de extrema imprudência uma pessoa opinar sobre algo, que na verdade não conhece ainda.
Na frente da casa do samba formava-se um aglomerado de homens em ritmo de muita cerveja e animação. Claro que ao lado dessa balbúrdia não poderia faltar um carro com som alto, do tipo “pagodão”. Todos estavam envoltos por uma áurea de intensa alegria e agitação. E como não poderia ser diferente, as coreografias mais típicas desse estilo musical, roubaram completamente a cena.
Corpos avantajados e fortes. Braços largos e repletos de músculos que demonstram o exercício físico constante. A platéia na sua maioria do universo masculino, fazia passos e mais passos, que nos remetiam a uma série de idéias exóticas. Todos estavam envolvidos pelo clima de bagunça e distração.
E ao entrar no lugar realmente do show, a mesma atmosfera continuara. Mesas de madeira, coqueiros, baiana vendendo acarajé, e um pequeno palco compunham a paisagem. Aquela sensação de calor humano e animação contaminavam completamente o ambiente. Todos envolvidos no ritmo da folia. Como de costume, rodas e mais rodas de samba se abriram para venerar a musicalidade do recôncavo baiano.
E no meio dança, a normalidade da festa foi por alguns minutos interrompida. Minha colega que estava mais pra lá do que pra cá, resolveu bancar a dançarina.
- Jaqueline, você já viu onde está Ana?
-Como assim?
-Olhe para o palco que você vai vê.
-Não acredito que ela teve essa coragem! Como pôde subir no palco e começar a dançar igual a uma dançarina de pagode?
-Essa Ana realmente não tem jeito!
Todos pararam para vê minha colega e o dançarino da banda com as maiores coreografias. As risadas foram tantas que eu e minha irmã quase que tivemos que ir ao banheiro. Não conseguíamos acreditar no que estávamos vendo. Foi realmente mais engraçado do qualquer piada ou qualquer encenação teatral. E assim deixamos que a cerveja gelada e aquele sambinha gostoso comandassem a nossa tarde de domingo.
Cem anos de história
Jaqueline Barreto
Cidade do recôncavo baiano. Arquitetura colonial. Ruas e paisagens que nos remetem à época do Brasil colônia. Na cidade de Santo Amaro, a
Artistas consagrados do estado como Gilberto Gil e Margaret Menezes marcaram presença. E como não poderia ser diferente, políticos de distintas agremiações partidárias, também foram prestigiar a mãe da família Veloso. Roupa branca, cabelos grisalhos, estatura baixa e aparência dócil avisam que a rainha da festa acabou de chegar.
Dona de uma serenidade singular e de um respeito invejável, a comemoração do centenário da representante do recôncavo baiano, simboliza um poço de história e cultura. Nascida em um local que há muito tempo foi referência da economia da região nordestina, sempre esteve preocupada em beneficiar a população local. Com cerca de aproximadamente 60 mil habitantes, Santo Amaro da Purificação tem muito que agradecer a velha Dona Canô. A revitalização do Rio Subaé e a construção de um teatro servem para demonstrar a garra e perseverança dessa mulher que carrega cem anos de história.
Na missa em sua homenagem aplausos e momentos de emoção não faltaram. A cerimônia comandada pelo arcebispo Dom Geraldo Magela, era uma mistura de fé e emoção. Sua filha e consagrada cantora, Maria Bethânia, não hesitou em lhe cantar uma música, repleta de carinho e emoção. Todos estavam envolvidos por um clima de contemplação e alegria. Afinal de contas, a comemoração de cem anos de vida é para alguns poucos guerreiros.
Medo do desconhecido
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Entrevistas confirmadas!
Perfil- Marcelo Prado
Eu consegui falar com Marcelo Prado, comentarista esportivo e deficiente visual .. Ele aceitou e caso a turma concorde eu fiquei de retornar amanhã para confirmar com ele... No caso, seria para o dia 15 as 18h20 ? Se não concordarem, ou conseguirem confirmar os que foram votados ontem me diga também..
espero um retorno da turma!
beijos
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
Metamorfose ambulante
Cabelos castanhos e longos. Taís Bitencourt com seus aproximadamente 1,50m e olhos cor de mel lembra uma geração de muito Rock in Roll e adrenalina. De estatura baixa e corpo um pouco franzino, é adepta do guarda-roupa mais despojado. A velha calça jeans e umas blusinhas básicas, de preferência pretas, compõem o seu vestuário. Batom, sombra, sapato alto e acessórios femininos não fazem parte do cotidiano, dessa garota, que com 20 anos, defende um estilo de vida mais alternativo. O famoso jeitinho largado.
Dona de uma voz suave e uma aparência meiga, não esconde seu caráter eclético e diversificado. Passear pelos mais diversos ambientes sociais, é algo comum no dia-dia de uma pessoa que está em momento de descoberta pessoal. Cinema, Shopping Center, baladas e boates compõem os cenários percorridos pela garota pós-moderna. Identidade fixa e estável, não faz parte de uma vida marcada pela transitoriedade e mutação constante. O ser e não ser comandam o jogo.
Apesar de ter contato com pessoas das mais variadas origens e personalidades, afirma que o tipo patricinha, não lhe agrada muito. “Falo com todo mundo, só que tenho que assumir que não tenho muita afinidade pelas patricinhas”, destaca Taís, que através de um leve sorriso no rosto, e querendo passar uma imagem de democrática, assegura não ser contra esse tipo de garota.
Na hora de ouvi uma música o rock rouba a cena. Não importa se é nacional ou internacional o que interessa mesmo é ouvi as batidas da bateria. Pitty, Eve Lavine, Cássia Eller e Link Park, são suas opções preferidas. E regada a músicas agitadas e barulhentas, nada melhor do que comer uma bela lasanha. Se pudesse sempre teria a mesa recheada pelos pratos italianos. Se empanzinar de massa nunca é demais. Afinal de contas, quem não tem problema com os quilinhos a mais, pode abusar e aproveitar das delícias italianas. E assim continua Taís... Uma autêntica adolescente em sua fase de descoberta e transformação.
ATENÇÃO - URGENTE
LEANDRO
Entrevista - Não confirmada - Riachão
Infelizmente Riachão está indo para a Europa amanhã, logo, não será possível a entrevista com ele.
Andréa Silva
domingo, 7 de outubro de 2007
MAIS UM DIA QUE PASSA
Às oito da manhã sou liberada para chegar a casa de minha mãe, leva-la ao mercado e ter paciência em passear por todas aquelas prateleiras olhando preços e ajudando nas compras. O mercado leva umas duas horas e meia e mesmo assim por eu tentar agilizar alguma coisa. Chegando a casa dela o tempo só sobra pra descarregar as compras, colando mais ou menos meia hora, porque ir a casa da mãe e não entrar seria um insulto, as queixas que filho hoje em dia não tem tempo pra nada é constante, mais se ela soubesse o corre- corre....
Quase meio dia, enfrentar outro percurso, pegar o marido no trabalho, filho na escola, em casa a comida já pronta é só esquentar, em fração de segundos um rápido banho, o banheiro nestas horas é o mais disputado. Conseguindo quase engolir a comida, já são exatamente 13:30 caminhando para as duas horas, corro para pegar uma carona. Agora os papeis se invertem, vou com ele até o trabalho, desço o plano inclinado do pelourinho e vou pra faculdade, tudo isso devido a periculosidade que se tornou o bairro que moro, andar só é sinônimo de assalto, então é necessário sairmos juntos e aproveitar a carona. Com esse tempo que me sobra até a hora da aula, aproveito pra colocar em dias meus trabalhos, Das 14:30 às 18:20 a biblioteca é meu lugar preferido pra pensar e organizar pesquisas e outros.
18:20 começa mais um dia de aula, quase sem pausa para um lanche, permanecer na faculdade até umas 10:40 isso é quase todos os dias, exceto segunda que tenho aula até às 20:00 horas e sexta que não tenho aula. Pego o ônibus rumo a minha casa, chegando por volta das 23:40, cansada tomo um banho e o sono é o que me consome, assim termina um dia cheio de atribulações, mais um dia que passa.
sábado, 6 de outubro de 2007
Sobre a Revista piauí
Trata sobre a revista piauí, que está complentando um ano de vida e sucesso.
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Entrevista ainda não confirmada
Estou postando para avisar que ainda não consegui a pessoa que precisamos para entrevistar. Peço desculpas a todos, mas tentarei até sábado. Caso eu não consiga mesmo, posto novamente para avisar no sábado à noite.
Tâmara
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
O cheiro do descaso
Um homem negro de estatura mediana, físico magro, mas com músculos visíveis por trás do uniforme de segurança. Na cabeça, um boné com a aba baixa, como se quisesse esconder o rosto. Nem precisava tamanha preocupação. As máscaras cirúrgicas, uma sobreposta a outra, deixaram à mostra apenas os olhos do vigilante que, por trás de uma vidraça, não foram capazes de revelar muita coisa.
O homem, que nega dizer o próprio nome, é funcionário do setor de Emergência do Hospital Roberto Santos, o maior hospital público de Salvador, mantido pelo governo do Estado. Lá são atendidos pacientes da capital e de várias cidades do interior. Naquela manhã de sexta-feira só se ouvia a voz do servidor público em tom de formalidade e intolerância.
- Não tenho autorização para deixar vocês entrarem, nem para ir até o balcão. A direção do hospital não permite. - diz o vigilante aos jornalistas que se apertam por trás da porta de metal com frestas de vidro.Repórteres seguram blocos de anotação, máquinas fotográficas, microfones e câmeras de televisão.
A denúncia de superlotação no setor de emergência do Roberto Santos, divulgada nos noticiários de TV exibidos nas primeiras horas da manhã, atraiu os principais veículos de comunicação de massa que retratam o cotidiano da terceira maior capital do país. Em Salvador, hoje funcionam apenas dois hospitais de grande porte capazes de atender a várias especialidades médicas, além de casos mais complexos e situações de urgência.
A Emergência do Roberto Santos, no bairro do Cabula, periferia de Salvador, tem capacidade para 75 pessoas. Na noite de quinta-feira, a direção médica calculou mais de 140 pacientes. Os primeiros a chegar conseguiram ocupar os leitos mantidos para observação dos doentes. Outros foram colocados em macas nos corredores do hospital.
Cada vez que a porta que dá acesso ao ambulatório se abria, mesmo se fechando segundos depois, era possível ver uma certa correria de enfermeiros e médicos.Muitos usavam mais de uma máscara cirúrgica.
Alguns acompanhantes dos pacientes também usavam máscaras e se comunicavam com os jornalistas através de gestos negativos. Em pouco tempo começamos a ouvir depoimentos assustadores.
- Meu pai tem 73 anos e está internado ai dentro há cinco dias. Ele chegou sentindo dores e precisa ser operado, até agora ele só foi medicado. Não fizeram nem um exame, diz o comerciante João Batista Brandão. Visivelmente abatido, com olheiras que parecem tomar toda a face, João Batista tira do bolso uma máscara cirúrgica que -Preciso disso quando passar por aquela porta entrando nos corredores da emergência. Lá dentro o odor é insuportável, tem um cheiro de coisa podre, desabafa o comerciante.
- Mas de onde vem esse mau cheiro? - pergunto ao homem com a certeza de que estava diante de fonte confiável, principalmente pela naturalidade como descrevia os fatos.
- No lugar onde o meu pai está têm várias pessoas com feridas abertas. Gente precisando amputar membros. Tem uma mulher que vai morrer, a perna dela está escura e o osso exposto. Hoje uma enfermeira tirou o curativo de um senhor que tem uma ferida grande no pé, vimos um líquido escorrer sem parar -.
- O senhor sabe porque essas pessoas não estão sendo atendidas? - pergunto, tentando descobrir porque aquele clima no hospital.
- Estão dizendo lá dentro que não tem cirurgião nem anestesista, eles não estão trabalhando porque não receberam salário.
Naquele momento, o tom de voz do comerciante era de indignação e revolta. Sentimentos compartilhados entre as dezenas das pessoas que voltavam para casa sem atendimento.
A dona de casa Maria de Lurdes saiu de Mar Grande, na Baía de Todos os Santos, com fortes dores no abdômen. Amparada por uma sobrinha, não passou pela triagem feita pelos recepcionistas.
- Eles disseram para procurar outro hospital, por falta de vaga. Só estão atendendo casos mais graves. Mas o caso dela é grave e não vou voltar para casa com minha tia sofrendo assim. Vou tentar outro lugar.
A jovem estudante caminha lentamente amparando a tia à procura de um táxi.
Num outro ponto da cidade, enquanto esperava a abertura de um evento oficial, o secretário de Saúde do estado, Jorge Solla tentava explicar, calmamente, o que não considerou um caos.
- Aquele é um hospital público e, por isso, é normal fazer triagem. Um paciente com mal estar simples pode procurar outro lugar. E, além do mais, novos profissionais da área médica estão sendo treinados para fazer parte do quadro de funcionários do Roberto Santos.
Enquanto o número de médicos e outros profissionais não muda, dezenas de pessoas são obrigadas a voltar para casa sem atendimento. Homens, mulheres pacientes idosos sentindo dores muito mais intensas do que os males físicos. Cada uma daquelas pessoas passou a ter impregnado no nariz o cheiro de descaso que incomoda igual a uma ferida aberta.