sábado, 15 de setembro de 2007

Batata frita com farinha

Reinaldo Oliveira

20 de outubro de 2006.
Era uma sexta-feira típica de “água depois da aula”.o Point? Caranguejo de Ondina. Bar aconchegante com atendimento cortês aos clientes na Avenida Ademar de Barros.
O grupo os impenetráveis (Marco,Marcele, Reinaldo, Denise e Emerson) naquela noite decidiu se divertir um pouco e tomar umas.Marcele questiona se não tem nada pra comer:-Vamos comer o que gente?
-Sei lá, pede bata frita- sugere Deny. Mas Marco tem outra opção.
- Pede lambreta depois da batata. E com mania de chamar garçom de Osama, eu falei:
- Osama, traz mais uma.
Marcele é uma menina com o olhar inocente e que às vezes, por dengo arrasta a fala imprimindo em seu ser a idéia nacional de baiano falar arrastado. Com a freqüência que usa o seu jargão “meu físico não permite”, encanta os amigos e conquista seus espaços com facilidade de uma forma bem pacífica. Por outro lado, encontra-se Denise ou Deny um misto de menina mulher com um encantamento sedutor faz jus a beleza negra. E que se preciso for, ganha no grito com determinação e garra. Aliás, revolução é uma palavra que bem define esta mulher. Marco, é um jovem de aparência malhada que adora curtir a vida e tem a cara de cafajeste e, hoje não costuma mais sair com os impenetráveis desde que decidiu fazer uma mudança radical em sua vida. Desistir de ser jornalista pra ser engenheiro (vá lá entender a revolução deste cara com um jeito de pacato).
No decorrer da diversão vários assuntos são colocados na roda de conversa. Desde a vontade inesperada de Emerson pra ir a uma boate até o charme de Denise que consegue despertar interesse nas pessoas que estão ao seu redor.Enfim chega a bendita batata pois não agüentávamos de fome.
A azaração foi geral quando Emerson falou do tira-gosto:
-Farinha? Nunca vi batata frita com farinha .
Não conseguimos conter o riso e todos deram altas gargalhadas. Quando finalmente consegui conter o riso e responder.
-Isso não é farinha. È queijo ralado seu maluco.
Mas Emerson, não acreditou e insistiu.
-E porque veio numa farinheira? Isso aí é uma farinheira e lá em casa tem uma dessa.
Neste ponto, ele não estava errado. O queijo ralado realmente veio numa farinheira plástica de aproximadamente 10 cm de altura. Mas, a vasilha não vem ao caso; o importante mesmo foi a situação cômica que passamos nesta e em muitas outras situações envolvendo os impenetráveis. Desde as pérolas da FSBA (Faculdade Social da Bahia) ao corre-corre para realizar os trabalhos da faculdade e conciliara o horário de trabalho.De lá pra cá, não faltaram ocasiões de diversão para estes jovens universitários.

2 comentários:

Alice Coelho disse...

Gostei do seu texto Reinaldo. Divertido, conseguiu me chamar atenção ja no título.

Danielí Nunes disse...

O titulo está muito bom! E você conseguiu mostrar a realidade da história de uma maneira bem natural.