segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Toda manhã...

Por Paloma Batista
Segunda-feira, 10 de setembro, coloquei o celular para despertar às 5h45 e, como já é de costume, coloquei uns 1.300 minutinhos a mais e tentei continuar dormindo. Porém, a essa altura do campeonato, minha cadelinha já havia visto que eu tinha acordado e queria brincar. Não levantei, fiquei olhando o mural de fotos que fica na parede rosa do meu quarto, lembrando dos amigos que já não vejo há um tempo. Outros, encontro tanto que um finalzinho de semana longe parece uma eternidade. Gosto de ficar em meu quarto, no meu mundo e, por isso, sempre custo a levantar de manhã.

Às 6h25, finalmente resolvi levantar e fui ao quarto de minha mãe lhe dar um beijo de bom dia. Conversei um pouquinho com ela, contei um sonho que havia tido à noite. Enquanto isso, a empregada passava a minha farda. Chamei minha mãe para ir à cozinha, tinha que tomar café da manhã. Às 6h55 ela já gritava: “vamos Paloma! Você vai chegar atrasada!”. Normalmente é assim. A minha sorte é que trabalho perto de casa. Pensando bem, é um perto longe, já que geralmente pego o engarrafamento no Rio Vermelho.

Minha mãe desceu para tirar o carro da garagem e ficou me esperando. Durante o caminho, fiquei procurando alguma rádio que estivesse tocando alguma música que eu gosto. Sintonizei em uma que estava passando horóscopo, acho que era a Itapuã FM. Como estava no início e demoraria muito para chegar ao meu, resolvi colocar um CD. Hoje, pra minha sorte, o trânsito estava tranqüilo. Da minha casa pra lá, foram cinco minutos no máximo. Cheguei no trabalho, às 7h15, já nos minutos de tolerância. Bati meu ponto e fui para a minha sala.

A porta estava trancada, significava que ninguém havia chegado ainda. Fui buscar a chave na portaria. Liguei para a minha colega de trabalho, que fica na mesa ao lado da minha, pra saber o porquê que ela ainda não havia chegado (ela sempre chega cedo). Alexsandra estava com a sinusite atacada. Por alguns segundos fiquei pensando que seria bom ficar o dia inteiro sozinha, mas logo mudei de idéia. Acho que já estou acostumada com ela lá. Tenho certeza que ficaríamos conversando boa parte da manhã sobre como foi o nosso feriadão e acabei ficando dia inteiro trabalhando, sem ninguém pra conversar ou dar boas risadas.

Um comentário: