segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Quase morando na faculdade


Por Emerson Santos




Nesta segunda-feira dia 10 de setembro de 2007, eu acordei às 8h e tomei café. Logo depois eu fui à faculdade para tentar fazer a atividade da disciplina de redação III. Não consegui fazer pois estava sem clima, ou melhor, sem inspiração e acabei navegando na Internet, que por sinal, é um vício para jovens da minha idade que adoram bater papo via Messenger, mais não cheguei a entrar no MSN não. Aproveitei para me inscrever em algumas promoções que eu participo sempre para ganhar ingressos de cinema, isso já virou até rotina, uma espécie de ritual diário, assim como entrar no Orkut. Já ganhei duas vezes, mais quero ganhar mais. Chequei meu principal e-mail para ver se tinha alguma novidade, entrei no site da Ânima para ver as vagas de estágio e emprego e em outros sites que costumo entrar. Por volta das 11h40, saí da sala de navegação, peguei o elevador e desci para tirar xerox de um texto de Comunicação Comunitária e depois, fui para casa almoçar.

Quando eu cheguei ao prédio onde eu moro, que fica a alguns pequeninos passos do prédio central da faculdade e em frente ao colégio ISBA, onde se ouve diariamente o barulho de crianças e adolescentes rindo e gritando, interfonei para alguém abrir o portão do prédio pra mim. Chegando à porta, que já se encontrava aberta, o cachorro da minha sobrinha, Tonico, estava me esperando ansioso e querendo que eu fizesse carinho nele. E foi o que eu fiz antes de almoçar, ele deitou, rolou no chão e com os olhos brilhando de tanta alegria, ele inocentemente pedia mais carinho. Só faltava falar. Às vezes, acho até que ele é uma pessoa de verdade, ou melhor, uma criança carente de carinho e muito esperta por sinal.

Almocei mais ou menos às 12h35, descansei um pouco, escovei os dentes e retornei à faculdade para tentar fazer novamente a atividade. Sentei no computador, loguei, abri o Word com e a inspiração chegou, finalmente. Mandei ver, a cada palavra teclada, uma nova frase se formava e o meu texto flui numa velocidade considerável. Comecei a lembrar da primeira vez que eu fui ao local que eu pensei em descrever, a Feira de São Joaquim. Visto que, para o exercício de Redação eu teria que fazer uma descrição de um local qualquer, e foi essa feira, que eu escolhi para descrever. Lembrei de detalhes que eu tinha observado neste dia em que eu fui com os meus colegas de fotojornalismo II, no semestre passado.

Consegui concluir todo o texto, postei e novamente estou eu, navegando em outros sites, como de costume. Quando olhei as horas, vi que já ia dar umas 4h30, voltei para casa, olhei o meu celular para ver se tinha alguma chamada não atendida, já que eu não havia levado, e no seu visor interno estava a indicação de uma chamada não atendida. Era uma amiga minha do interior. Dei dois toques para o celular dela e ela não me retornou. Depois disso, fui lanchar e tomar banho para ir para a faculdade. Quando já estava dentro do banheiro, me preparando para entrar no chuveiro, o telefone fixo toca e uma das minhas irmãs me grita – Emerson? Você pode atender o telefone? E eu abri a porta do banheiro e peguei o telefone, fechei a porta e atendi lá dentro mesmo. Quando eu atendo, era Reinaldo querendo saber onde seria a aula de Leandro hoje, eu respondi – eu não sei não, eu ia ligar para Driely para saber. Arrumei-me, fui ao prédio central e ao entrar na faculdade, leguei pra ela para perguntar. Ela atendeu e me disse que a aula seria no ISE e desligou na minha cara. Fiquei sem entender porque ela desligou tão rapidamente. Quando eu menos espero, ela me surpreende ao me chamar de dentro da faculdade. Logo vi que ela desligou, pois estava me vendo na entrada do prédio e não tinha necessidade de continuar falando ao telefone com uma pessoa no mesmo espaço que ela. Obviamente, claro! Fiquei rindo do episódio corrente e me dirigi ao prédio central, encontrando no caminho Jaqueline, que também, não sabia onde iria ser a aula. Fomos para o ISE e começamos a fazer um outro exercício, desta vez, uma narração do meu dia. Esse, que eu acabo de narrar.

Um comentário:

Aline Moita disse...

Emerson amei a sua narração.